Juiz cria projeto de música em favela para prevenir criminalidade
Em Recife, crianças e jovens têm aulas até de língua estrangeira.
A Favela do Coque, no Recife, é uma das comunidades mais pobres e com um dos maiores índices de criminalidade da cidade. O lugar é como tantos outros no Brasil, mas as coisas lá começaram a mudar. É mais um exemplo de projetos que podem ajudar a Justiça brasileira. A reportagem é a última da série exibida pelo Jornal Nacional esta semana sobre as dificuldades da Justiça brasileira e iniciativas para melhorá-la.
Na favela, olhando em volta, parece que não há futuro para as crianças, mas uma iniciativa investe na prevenção à criminalidade através da música. “Música e matemática se confundem, então quando essas crianças chegaram, eles não sabiam nada de nada”, diz o maestro Cussy de Almeida, lembrando do começo do projeto.
Em Recife, crianças e jovens têm aulas até de língua estrangeira.
A Favela do Coque, no Recife, é uma das comunidades mais pobres e com um dos maiores índices de criminalidade da cidade. O lugar é como tantos outros no Brasil, mas as coisas lá começaram a mudar. É mais um exemplo de projetos que podem ajudar a Justiça brasileira. A reportagem é a última da série exibida pelo Jornal Nacional esta semana sobre as dificuldades da Justiça brasileira e iniciativas para melhorá-la.
Na favela, olhando em volta, parece que não há futuro para as crianças, mas uma iniciativa investe na prevenção à criminalidade através da música. “Música e matemática se confundem, então quando essas crianças chegaram, eles não sabiam nada de nada”, diz o maestro Cussy de Almeida, lembrando do começo do projeto.
A escola de música e orquestra vai completar três anos e foi ideia do juiz João José Targino. "Prevenir é mais importante do que reprimir, do que remediar”, diz o juiz.
A orquestra tem 130 participantes, entre meninos e meninas, cheios de sonhos e histórias, como a Genilza. “Eu não sei te explicar, mas eu gosto dele, ele é uma extensão do meu corpo”, diz Genilza. No projeto, o ritmo é puxado.
A escola funciona dentro de uma unidade militar, que fica perto da favela do Coque. A escola é como uma segunda casa para as crianças. João Pedro, que toca violino, já sabe até onde a música poderá levá-lo. “ Vou querer tirar minha mãe do Coque, colocar num bairro calmo, que não tenha muita violência, vou, assim, construir a minha vida, uma família 'pra' mim."
Em casa, João tem pouco espaço para ensaiar, mas é um aluno dedicado e o maior orgulho da mãe, dona Rosângela. “O que eu quero dele é que ele seja um homem de bem, não quero casa, só quero que meu filho seja feliz, a felicidade dele é o que importa", diz a mãe.
As crianças e jovens da orquestra se apresentaram no Teatro Municipal para receberem um prêmio. Foi mais um reconhecimento ao talento e ao esforço deles em busca de uma vida melhor.
Fonte: site do Jornal Nacional.
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