Gil deixa governo para se dedicar à música e compara sua gestão com música "Refazenda"
Ao pedir demissão nesta quarta-feira, o ministro Gilberto Gil (cultura) alegou incompatibilidade em associar sua agenda política com a pessoal, familiar e artística. Sorridente, Gil disse que a música que melhor define seus cinco anos e meio no governo é "Refazenda".
Com elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro lamentou apenas não ter conseguido elevar o Orçamento de 1% destinado à cultura no país. "O governo do presidente Lula tem a capacidade de fazer o país compreender a transformação", disse Gil após reunião com Lula, no Palácio do Planalto.
Para comparar seu governo com uma música, Gil citou "Refazenda". "É a música 'Refazenda'. É Refazenda, que por acaso em algum momento se refere ao Planalto Central, às pragas planaltinas. O governo do presidente Lula é uma refazenda extraordinária", disse ele. "Amanhã será tomate, anoitecerá mamão", cantarolou Gil.
Em seguida, ele disse que cederia a música para Lula. "Eu cederia Refazenda como jingle [para o presidente Lula]", afirmou ele, dando uma gargalhada.
A entrevista coletiva de Gil foi acompanhada por sua mulher, Flora, que veio com ele do Rio. Bem-humorado, o ex-ministro brincou que esta era a terceira vez que pedia demissão do cargo e Lula insistia para ele continuar. "Desta vez eu disse ao presidente: 'estava 2 a 0 para o senhor, mas agora eu é que fiz o gol", disse ele. Temporariamente no lugar de Gil ficará o atual secretário-executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira. Ferreira é ligado ao Partido Verde. Na ausência de Gil, ele é que o representava nas reuniões ministeriais.
Lula e Gil conversaram por cerca de uma hora e meia, no Palácio do Planalto. A mulher do ministro, Flora Gil, acompanhou parte da reunião. O ex-ministro disse que não se sentiu pressionado a deixar o governo nem incomodou-se com as críticas de que estaria dando mais atenção à vida artística do que a política.
"Não me incomodam muito as críticas porque eu não me sinto responsabilizado, embora eu tenha que reconhecer que a balança tendia a pender mais para o lado artístico. O presidente entendeu", afirmou Gil
Fonte: folha
Com elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro lamentou apenas não ter conseguido elevar o Orçamento de 1% destinado à cultura no país. "O governo do presidente Lula tem a capacidade de fazer o país compreender a transformação", disse Gil após reunião com Lula, no Palácio do Planalto.
Para comparar seu governo com uma música, Gil citou "Refazenda". "É a música 'Refazenda'. É Refazenda, que por acaso em algum momento se refere ao Planalto Central, às pragas planaltinas. O governo do presidente Lula é uma refazenda extraordinária", disse ele. "Amanhã será tomate, anoitecerá mamão", cantarolou Gil.
Em seguida, ele disse que cederia a música para Lula. "Eu cederia Refazenda como jingle [para o presidente Lula]", afirmou ele, dando uma gargalhada.
A entrevista coletiva de Gil foi acompanhada por sua mulher, Flora, que veio com ele do Rio. Bem-humorado, o ex-ministro brincou que esta era a terceira vez que pedia demissão do cargo e Lula insistia para ele continuar. "Desta vez eu disse ao presidente: 'estava 2 a 0 para o senhor, mas agora eu é que fiz o gol", disse ele. Temporariamente no lugar de Gil ficará o atual secretário-executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira. Ferreira é ligado ao Partido Verde. Na ausência de Gil, ele é que o representava nas reuniões ministeriais.
Lula e Gil conversaram por cerca de uma hora e meia, no Palácio do Planalto. A mulher do ministro, Flora Gil, acompanhou parte da reunião. O ex-ministro disse que não se sentiu pressionado a deixar o governo nem incomodou-se com as críticas de que estaria dando mais atenção à vida artística do que a política.
"Não me incomodam muito as críticas porque eu não me sinto responsabilizado, embora eu tenha que reconhecer que a balança tendia a pender mais para o lado artístico. O presidente entendeu", afirmou Gil
Fonte: folha
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