♪♪ = Música e impostos?

. sexta-feira, 22 de agosto de 2008
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Instrumentos musicais poderão ter tributação reduzida


O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) apresentou projeto de lei (PL 3623/08) para reduzir a tributação incidente sobre a produção e a venda de instrumentos musicais, para baixar o preço desses produtos. Valdir Colatto lembra que 40% do preço de instrumentos musicais é constituído por tributos.

O projeto isenta as operações com instrumentos musicais dos seguintes tributos: Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros (II) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O PIS/PASEP e a Cofins também serão eliminados na importação de instrumentos musicais, caso o projeto seja aprovado.

O deputado cita que, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), cerca de 40% do preço da "cesta básica de instrumentos musicais", composta por 33 itens, corresponde a tributos. Entre os instrumentos da cesta, os menos tributados são o carrilhão com estante (38,84%), o reco-reco (38,84%) e o pandeiro (39,03%). Os mais tributados são o microfone, com 47,89%, e as caixas de som (47,01%).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
- PL-3623/2008

♪♪ = Música nas Escolas5

. terça-feira, 19 de agosto de 2008
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Lula sanciona lei que torna música aula obrigatória

Folha de S.Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem projeto de lei, aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados, que torna obrigatório o ensino de música dentro da área de artes em todas as escolas do país.

A Casa Civil informou que Lula vetou o artigo que previa que os professores tivessem formação específica na área. O texto da lei deve ser publicado na edição de hoje do "Diário Oficial" da União.

O Ministério da Educação tem posicionamento favorável à proposta, segundo Marcelo Soares Pereira da Silva, diretor de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica da pasta.

De acordo com Silva, a lei vale para os ensinos fundamental e médio, mas as definições sobre em quantos anos o ensino de música será ministrado e com que periodicidade vão caber aos conselhos estaduais e municipais de Educação, em parceria com os governos locais.
Proposta pela senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), a obrigatoriedade do ensino de música foi defendida por artistas como Francis Hime e Daniela Mercury, em audiência com o ministro Fernando Haddad (Educação).

"A música é estratégica para o desenvolvimento da sociabilidade e tem uma enorme força de transdisciplinaridade", diz o compositor Felipe Radicetti. Ele cita estudos que mostram que o ensino de música tem impacto no aprendizado de disciplinas como matemática.
Leia mais sobre o assunto:

♪♪ = Música e Esportes?

. segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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Independentemente da modalidade, a música tem se mostrado um elemento cada vez mais presente na motivação dos atletas antes das competições.



Um dos casos mais representativos é o do nadador Michael Phelps, que conquistou neste domingo a sua oitava medalha de ouro e bateu o recorde que era do seu compatriota Mark Spitz, que em Munique-1972 levou sete.

Phelps disse que ouve cada vez que vai à piscina do "Cubo d'Água a canção "Go Getta", de Young Jeezy (hip hop). - Eu a ouvia nos mundiais do ano passado, e em todas as competições - afirma.
Meia hora antes de cada disputa, Phelps escolhe uma música de rap ou hip-hop para se motivar. Seus outros cantores favoritos são Snoop Dogg, 50 Cent e Eminem.

Diego, da seleção brasileira, recorre ao samba e ao rap antes dos jogos. Ronaldinho também escolhe música brasileira, mas também canções melódicas de Marc Anthony.

O psicólogo Costas Karageorghis estudou durante duas décadas o uso da música entre os atletas e chegou à conclusão de que ela distrai a mente da fadiga e os estimula emocional e psicologicamente.

Os jogadores da seleção espanhola de basquete ouviam no Mundial-2006 do Japão, onde acabaram campeões, o tema "El busto", de Ricky López, que relaxava antes do jogo. O tenista Rafael Nadal confessou que ouve canções do grupo mexicano Maná, dos americanos Bon Jovi e do canadense Bryan Adams.
fonte: Globo Esporte

♪♪ = Um bela história

. segunda-feira, 4 de agosto de 2008
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Guilhermo Santiago nasceu na penúltima cidade do Rio Grande do Sul antes da fronteira com a Argentina - Herval do Sul.

Seu pai fazendeiro gostaria de ter no filho um futuro administrador de seus negócios, no entanto o menino se apaixonou pela música ao ver uma flauta que sua mãe lhe mostrou, depois de ter ficado impressionado com o seu som num programa de TV.

Em suas incursões pelos matagais apaixonou-se pelos sons dos passarinhos, e acabou por fazer ele mesmo uma flauta com as próprias mãos utilizando bambu, e assim imitava os sons da natureza. Aos 14 anos comunicou ao seu pai que iria seguir a carreira de músico recebendo imediatamente a ameaça de que se assim o fizesse teria que sair de casa.

Ato contínuo abandonou sua casa e seguiu para a cidade de Pelotas com um violão e uma flauta quando então se tornou mendigo de rua por um ano dormindo na rodoviária, sem abandonar seu sonho.
Recebia algumas moedas tocando nas ruas da cidade, e após este período pôde, com algumas economias, morar em um quarto de pensão com mais seis pessoas. Formou um conjunto musical com alguns amigos, tocava em barzinhos e bailes para seu sustento, fazendo da arte dos sons o seu ofício.

Mas este é só o começo de uma história extraordinária de uma pessoa que considera a música como uma ferramenta importantíssima na sociedade, e não só como sinônimo de entretenimento. Depois de viajar por diversos países da América do Sul, pesquisando sons e comportamento, foi morar por dois anos com tribos indígenas no alto Xingu e na Ilha do Bananal, dando continuidade às suas pesquisas de comportamento e observou como por meio da música eles poderiam aprimorar qualidades e corrigir defeitos.

Conheci Guilhermo em uma palestra que realizei na Bahia, que foi precedida por outra do nosso personagem. Fiquei fascinado ao vê-lo colocar o público, após 20 minutos de preparação, tocando o tema da Nona Sinfonia, de Beethoven, com garrafas de água, fazendo o mesmo com o Bolero, de Ravel.
Mais do que a realização das peças, fiquei impressionado como ele consegue usar a música como ferramenta para ampliar a percepção de uma pessoa, ou de um grupo, e dar a eles uma noção clara de como fazer uma escolha na vida.

Hoje o antigo mendigo de Pelotas realiza palestras internacionalmente, continua estudando o comportamento humano, especialmente em sociedades mais primitivas, transmitindo experiências que acabam por surpreender àqueles que têm a oportunidade de assisti-lo, participando interativamente dos seus exercícios.

Ao mesmo tempo passou a ter mais um padrinho em sua trajetória de vida – este maestro (e ex-pianista teimoso), que é também colunista da Gazeta Mercantil, e que a cada dia acredita mais do que nunca na frase: "A música venceu".

Dois anos depois de ter "saído" de casa, para lá voltou especialmente para "agradecer" ao pai, mostrando a ele que uma vocação jamais poderia ser abortada na procura da realização de um sonho pessoal.

O pai, arrependido, aprendeu a lição.

Contrariando a vontade do pai, Guilhermo Santiago, se dedicou de corpo e alma a sua vocação musical (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 11)
Créditos para: (João Carlos Martins - Regente titular da Bachiana Filarmônica e diretor da Faculdade de Música da FMU).

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Vou sempre colocar aqui algum vídeo musical interessante que eu encontrar no youtube. Esse é o terceiro vídeo que coloco aqui, o The Voca People que estarão aqui em Porto Alegre, direto de Tel Aviv: