Crianças aprendem música em lixão no Paraguai
Crianças e jovens pobres no Paraguai estão aprendendo a tocar clássicos da música erudita como parte de uma iniciativa liderada por Luis Szaran, regente da orquestra sinfônica do país.
O projeto Sonidos de la Tierra ("Sons da Terra", em tradução livre) envolve oito mil alunos de 120 comunidades de vários pontos do Paraguai, país onde um terço da população, que é de 6,5 milhões, vive com menos de US$ 2 por dia.
Ele teve início em Cateura, o maior lixão da capital paraguaia, Assunção, local onde o maestro Szaran fundou uma escola de música.
"Vim aqui (a Cateura) uma vez e vi uma mulher segurando um bebê recém-nascido com uma mão e catando lixo com a outra. Disse a mim mesmo que isso não podia continuar", contou Szaran. "Foi assim que tudo começou."
Transformação
Com a ajuda da ONG suíça Avina, o maestro criou o projeto com o objetivo de ensinar música erudita e folclórica para as crianças e jovens pobres da cidade.
"A música mudou minha vida. Eu me sinto completamente diferente", disse o estudante Israel, de 11 anos, segurando um violino. Ele é uma entre 65 crianças que freqüentam a escola de música em Cateura.
"Antes eu me sentia deprimida o tempo todo, mas agora tenho esperança", disse Maria del Carmen, de 19 anos, sentada em frente ao professor.
Os professores do projeto também são responsáveis por assegurar que as crianças e jovens tenham um bom desempenho na escola normal.
Construindo instrumentos
Os participantes do programa não aprendem apenas a tocar música - elas também são ensinados a construir e consertar instrumentos musicais.
Com isso, podem ganhar dinheiro que as ajuda a viver e continuar estudando.
Diferentemente de outras iniciativas desse tipo, o projeto Sonidos de la Tierra não depende de doações externas. Mais de 90% de seus recursos anuais são gerados pelas próprias comunidades.
"Quando chegamos a um lugar novo, doamos os instrumentos e fornecemos um professor", disse Szaran. "Depois formamos uma associação de adultos e lhes ensinamos administração e contabilidade."
"Quando estão prontos, saem em busca de financiamento, algumas vezes construindo a escola de música das crianças com as próprias mãos."
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil.
Crianças e jovens pobres no Paraguai estão aprendendo a tocar clássicos da música erudita como parte de uma iniciativa liderada por Luis Szaran, regente da orquestra sinfônica do país.
O projeto Sonidos de la Tierra ("Sons da Terra", em tradução livre) envolve oito mil alunos de 120 comunidades de vários pontos do Paraguai, país onde um terço da população, que é de 6,5 milhões, vive com menos de US$ 2 por dia.
Ele teve início em Cateura, o maior lixão da capital paraguaia, Assunção, local onde o maestro Szaran fundou uma escola de música.
"Vim aqui (a Cateura) uma vez e vi uma mulher segurando um bebê recém-nascido com uma mão e catando lixo com a outra. Disse a mim mesmo que isso não podia continuar", contou Szaran. "Foi assim que tudo começou."
Transformação
Com a ajuda da ONG suíça Avina, o maestro criou o projeto com o objetivo de ensinar música erudita e folclórica para as crianças e jovens pobres da cidade.
"A música mudou minha vida. Eu me sinto completamente diferente", disse o estudante Israel, de 11 anos, segurando um violino. Ele é uma entre 65 crianças que freqüentam a escola de música em Cateura.
"Antes eu me sentia deprimida o tempo todo, mas agora tenho esperança", disse Maria del Carmen, de 19 anos, sentada em frente ao professor.
Os professores do projeto também são responsáveis por assegurar que as crianças e jovens tenham um bom desempenho na escola normal.
Construindo instrumentos
Os participantes do programa não aprendem apenas a tocar música - elas também são ensinados a construir e consertar instrumentos musicais.
Com isso, podem ganhar dinheiro que as ajuda a viver e continuar estudando.
Diferentemente de outras iniciativas desse tipo, o projeto Sonidos de la Tierra não depende de doações externas. Mais de 90% de seus recursos anuais são gerados pelas próprias comunidades.
"Quando chegamos a um lugar novo, doamos os instrumentos e fornecemos um professor", disse Szaran. "Depois formamos uma associação de adultos e lhes ensinamos administração e contabilidade."
"Quando estão prontos, saem em busca de financiamento, algumas vezes construindo a escola de música das crianças com as próprias mãos."
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